segunda-feira, 28 de outubro de 2013

PRÁTICA X ÉTICA: A Informatização da educação e o papel do docente.




Déborah Coimbra Nuñez



“A Técnica não é nem boa, nem má, tampouco neutra”.
 

O uso da internet por crianças e adolescente é algo cada vez mais recorrente, aliás, se considerarmos que a cada nova geração o uso da internet torna-se cada vez mais corriqueiro e tendo em vista o aumento do uso deste tipo de ferramenta no Brasil, é pertinente considerarmos que, atualmente, a utilização do ambiente virtual por crianças e principalmente por adolescente ocupa um lugar de destaque.
Não é nosso objetivo neste trabalho fazer uma pesquisa quantitativa deste jovem público tampouco propormos discutir sobre os prós e os contras relativos ao uso da internet, pois, de fato, a internet já faz parte da vida na contemporaneidade, assim, buscamos num primeiro momento perceber como este público jovem interage com essa tecnologia ao que diz respeito a suas responsabilidades perante suas condutas.  
Nesse sentido, é importante destacarmos que muitos trabalhos (estudos e artigos) ao enfatizar a vitimização de crianças e adolescentes às “agressões virtuais” deixam de atentar-se que muito desses “crimes” são cometidos por estes “jovens usuários” que muitas vezes se esquivam de assumir suas responsabilidades alegando desconhecimento ou que decorrente de uma “simples brincadeira”... Cometem atos infracionais tornando-se esses os próprios “vilões” da história, principalmente quando o assunto aborda, as “redes sociais”[1], tais como: facebook, twitter, blogs ... 


[1] Uma rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns. Uma das características fundamentais na definição das redes é a sua abertura e porosidade, possibilitando relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre os participantes. http://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_social

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Trinta e um...

                                                                                                                         Déborah Coimbra Nuñez

Eu não me considero a "ultima bolacha" do pacote,mas estou bem longe de ser a útima opção de alguém.
Dou valor a quem me valoriza, valorizo aquilo que admiro e busco ser melhor a cada dia...
Não sou candidata nem pretendo me candidatar a santidade, na minha condição de ser humano sei que cometo erros e procuro com afinco aprender com eles, por isso eu me perdôo.
Reconheço meus limites e sei que alguns deles talvez eu nunca consiga superar,mesmo assim eu sigo a adiante, com vontade, com força, com tropeços e acima de tudo com gratidão, por tudo que tive, que tenho,que vivi, que aprendi e por permanecer em mim a capacidade de sonhar, de desejar, de amar a mim mesma e aqueles que direta ou indiretamente compartilham dessa minha jornada.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

PATRIMÔNIOS E MEMÓRIAS: REPRESENTATIVIDADES EM MOVIMENTO.

Déborah Coimbra Nuñez


A memória opera com grande liberdade escolhendo acontecimentos
 no espaço e no tempo, não arbitrariamente, mas que se relacionam
através de índices comuns. São configurações intensas
quando sobre elas incide o brilho de um significado coletivo.
Ecléia Bosi


Considerando que o PatrimônioCultural seja uma forma materializada de memória e que esta memória estabelece uma“ligação” entre os homens através de seus suportes “materiais ou virtuais”, o movimento de evocação de lembranças vão sendo reiteradas no cotidiano. Nesse sentido, percebe-se a estreita relação existente entre o tempoe a memória, entre o passado e o presente, onde a memória só existe na medida em que aquele que se lembra consegue se sentir afetivamente ligado no presente a uma vivência do passado. Existem mecanismos que nos possibilitam evocar determinadas lembranças, esses mecanismos é o que chamamos de suportes de memória, esses suportes apresentam-se em forma “material”, através de imagens,objetos, lugares, “monumentos”, entre outros, bem como de forma “virtual”,através dos sentidos, como o olfato e o paladar. Grosso modo, a memória necessita de estímulos para que certas lembranças possam vir à tona. (...)  Apesar de que a ideia de patrimônio “perdura desde a Revolução Francesa como modo de reprodução das mentalidades coletivas”,tanto sua representatividade quanto os valores que lhes são atribuídos não mais se sustentam pela “simples” necessidade de sua preservação, atualmente, o desafio volta-se para uma atividade permanente de ressignificação dessas representatividades, não por acaso, o próprio conceito de “Patrimônio”modificou-se ampliando o sentido não mais restrito ao simples desejo de colecionar coisas, mas potencializando a constituição de novos patrimônios.  

Para acessar o texto completo enviar e-mail para: deborahcnunez@gmail.com

quinta-feira, 10 de maio de 2012

RASCUNHANDO MEMÓRIAS: FRAGMENTOS DE UMA TRAJETÓRIA.


(...)
Como proposta de atividade da oficina “Experiência e Vida”, (...), foi solicitado que preparássemos um escrito sobre nossa história de vida com foco em nossa formação (trajetória), ainda assim, pontuou-se que: “a história deveria ser narrada não como uma cronologia, mas como um enredo que levou cada um de nós a especialização e o que consideramos  importante em nosso processo formativo”.   
Nesse sentido, poder narrar minha trajetória sem a obrigação de seguirmos uma cronologia foi uma agradável surpresa, pois, se essa narrativa deve ser construída a partir de memórias, a não linearidade do enredo constitui-se para mim algo praticamente inevitável.  
Assim, pelos “ossos do ofício” (enquanto historiadora) acredito que o passado só pode ser “verdadeiramente” significado a partir daquilo que nos faz sentido no presente, por isso, optei por iniciar este trabalho partindo de minha formação acadêmica atual.    
Outro ponto que quero destacar, a princípio, refere-se à minha incapacidade de definir a "formação" na dicotomia: “pessoal x social”.Considero que o conhecimento é construído pelo conjunto de coisas, pessoas e momentos que despertam em cada indivíduo sensações e interpretações singulares de afinidade, repúdio e/ou indiferença.      
Assim, acredito que nossa formação se dá a partir dessa correlação entre o psicológico, o social, o físico, o cultural, entre pessoas, coisas, sentimentos e oportunidades.
Pretendo apresentar nessas minhas lembranças algumas pessoas, coisas, lugares e pequenas sutilezas que acredito estarem diretamente ligadas à minha escolha profissional enquanto Professora (Educadora), Historiadora e Pesquisadora de Patrimônios e Memórias.    

Para acessar o texto completo enviar e-mail para: deborahcnunez@gmail.com    

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

EDUCAÇÃO, CYBERCULTURA E O ENSINO DE HISTÓRIA.

Déborah Coimbra Nuñez

“Ensinar História é criar condições para que o aluno (...)
 possa despertar o senso crítico para “entender que
o conhecimento histórico não é adquirido como um “dom
e sim através de pesquisas, de redescobertas”.
 (SCHMIDT, 2004 p.57)

  A sala de aula não é mais entendida apenas como “o espaço de transmissão de conhecimento” tampouco, é o único local de aquisição de conhecimento científico e/ou cultural.
  Atualmente, pode-se considerar que toda “estrutura educacional”, desde o espaço de aprendizagem, os materiais de suporte pedagógicos, aos tipos conhecimentos de alunos e  professores e as políticas públicas da educação constituem espaços de conhecimento e exigem cada vez mais a atualização e adequação às novas tecnologias e a “mutação contemporânea da relação com o saber” (Pierre Lévy).
  Essa mudança deve-se não exclusivamente ao desenvolvimento tecnológico, mas ao conjunto de tudo que essas “inovações” representam, possibilitando um maior acesso bem como uma maior “divulgação” (e criação) de diferentes saberes.
  Esses saberes acessados a partir do universo virtual extrapolam o conhecimento acadêmico e proporcionam um significativo aumento na interatividade alterando o conceito de tempo, espaço, de cultura, renovando aquilo que se considera um saber.
  Nesse sentido, na educação, a formação de professores e alunos pelos meios tradicionais de ensino e transmissão do conhecimento não suprem mais as demandas contemporâneas. Ainda sim, o próprio “discurso” de transmissão de conhecimento tonar-se cada vez mais obsoleto (...)

(Para ler este artigo na integra basta mandar um e-mail para: deborahcnunez@gmail.com )

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

PELOS "AIRES DE ACÁ".(*)

Escrevi este "relato" dias depois de ter chegado a Buenos Aires para missão de estudos do mestrado sanduíche na Argentina, em julho de 2010.Ele partiu da idéia de dar uma resposta aos amigos que me perguntavam :- E aí como foi de viagem? Talvez eu devesse apenas ter respondido: -Correu tudo bem, obrigada! Só que a história não foi bem assim... 


Parte I: A Viagem.


  "Buenos"... Para começar...
   Dia 14 de junho, passagens em mãos, quase tudo pronto para o tão esperado dia 16! Ainda assim algumas coisinhas para arrumar, algum dinheiro para cambiar e muita expectativa!
   Dia 16 de junho... "vamos que vamos", saímos de Pelotas/RS às 13h30min com destino a Porto Alegre onde pegaríamos o vôo para a Argentina as 20h35min. Pegaríamos? Sim. Pois, foi na hora de fazer o check in que começaram minhas "desventuras em série".
    Ao conferir meu documento de identidade. A notícia!
   - A senhora não poderá embarcar! E a resposta “mineirucha”:
   -“Uai” como assim? “Capaz”!
   - Bem... É que a identidade da senhora não foi aceita pela Policia Federal porque alguns dados estão praticamente ilegíveis.
   O que não era bem verdade, de certo que meu documento expedido há dezesseis anos tinha lá suas manchinhas, e aquele "cortezinho básico" que fiz nas bordas do documento para que coubesse na carteira...Coisas que eu só faria a 16 anos atrás...
   Então perguntei:- E a carteira de motorista? Não serve como documento de identificação?
  -Não senhora, NÃO serve NÃO!
  -"PQP” (isso eu não disse apenas, pensei)!
   Bem... Como diz o ditado "para o que não tem remédio, remediado está", fui atrás do: - "O que faço agora"?
   - A senhora poderá fazer um passaporte de emergência e TENTAR embarcar amanhã!
   E lá fui eu com minhas bagagens...
   Em resumo, fui à loja da empresa aérea trocar a passagem para o dia posterior, pois o passaporte só poderia ser feito "amanhã" e logo, mais uma noticia para essa "senhora" que aqui relata.
   -Senhora, só temos vôo para o dia 19 às 20h30min!E mais uma vez a respondi utilizando aquela palavrinha gaúcha de impacto que eu agreguei ao meu vocabulário:
   - "CAPAZ"! Não, não pode ser, de jeito nenhum, não posso perder essa viagem, e como todo bom mineiro... Despejei no pobre do atendente quase que toda minha história de vida e o aperto que passava naquele momento, falei do mestrado, da viagem, da bolsa, da responsabilidade assumida, dos prejuízos e “dalé” prosa!
   Felizmente, o atendente um pouco comovido respondeu acendendo em mim uma sutil esperança de que tudo daria certo...
   -Vou ver o que posso fazer para senhora, aguarde aqui um momento!
   Minutos depois, lá veio o atendente, muito sério e formal com seu sotaque pernambucano. Ele me mostrou as possibilidades e a melhor delas, que seria a que tivesse o dia mais próximo e a taxa mais barata:
   -A senhora pode pegar o vôo do dia "dizoito" as 00h30min e pagar “apenas” R$100,00 de taxa. Assim a senhora poderá embarcar amanhã mesmo... Meio confuso não é¿ Porque amanhã mesmo... Seria dia 17 e não 18 o que eu levei quase meia hora pra entender, até que rapazinho do atendimento, já impaciente com minha indecisão, disse:
   -Senhora! Já são quase 19h00min, assim estamos no "limitiduprazudítroca" a senhora vai perder a passagem! Vai querer fazer a troca¿ É o que eu lhe aconselho!
   Neste caso... Que seja feita a troca! E assim, lá fui eu, quer dizer, lá não fui eu, mas, troquei a passagem que ficou assim:
   Vôo de Porto Alegre para Florianópolis dia 18 as 00h35min. Florianópolis?Sim, meus caros, eu teria de fazer um translado, o vôo chegaria a Florianópolis as 00h15min e de lá eu trocaria de avião para o vôo “Floripa” x Buenos Aires marcado para as 03h45min da madrugada! Pois é duas horas e meia de espera no aeroporto que me “antecipavam” a “saga” que me aguardava no dia seguinte.
   Passagens em mãos, lá fui eu com minhas bagagens em busca de um táxi e de hotel. No taxi, mais uma vez reproduzi a história para o “pobre taxista” que ficou em silêncio enquanto eu mais uma vez relatava os acontecimentos acrescidos da parte do Aeroporto... Assim chegamos em frente ao único hotel que eu conhecia e tive a infeliz idéia de terminar minha história pro taxista tecendo o seguinte comentário:
   - Agora só falta não ter vaga no hotel!
   Imaginem... NÃO tinha!
   Mas, tinha um hotel ao lado e nele a possibilidade de ter ao menos uma vaguinha pra mim, lá fui eu novamente, morrendo de medo de sair do taxi, pois, minha bagagem teve que ficar dentro do carro do taxista que eu tampouco conhecia. Pois, para chegar à recepção do hotel, eu teria de subir uma significativa escadaria e para completar o cenário, o hotel ficava perto da rodoviária em frente ao viaduto, que para quem conhece essa região de Porto Alegre, bem sabe, não é um lugar aconselhável de se transitar à noite.
   Assim, fui olhando insistentemente para trás com receio de que o taxista fosse embora com minha bagagem o que felizmente não aconteceu e melhor ainda, tinha vaga!
   No hotel, o quarto era bom, limpo, arejado e com internet! Tomei aquele banho bem quentinho, comi uma pizza de R$ 14,00! Daquelas de caixinha (de marca desconhecida) que pode ser feita no microondas, pedi ao recepcionista que me chamasse as 07:00 (do dia seguinte) pois, teria de ir até a Policia Federal para tirar meu passaporte de emergência.
   À noite, depois de tudo preparado, bateu aquela pergunta: "E agora José"? E se eu não conseguir embarcar? E se eu for roubada no caminho? E se eu a documentação não ficar pronta no dia? E se eu perder o vôo? E se eu me perder o translado em “Floripa”? E se o vôo de “Floripa” atrasar e se eu perder o vôo pra Buenos Aires? E se quando eu conseguir embarcar... meu avião cair?
   Em seguida, fui me deitar na companhia desses “doces pensamentos”. Recordo-me de ter olhado pela ultima vez no relógio já passavam das 03h00min da matina e logo em "seguida" o relógio despertou e o telefone tocou, hora de ir tirar o passaporte.
    Na Policia Federal, departamento da Alfândega:
   -A senhora deve preencher o formulário, naquele computador ali, pagar uma taxa de R$202,82 no banco, tirar uma foto 5x7 na loja ali ao lado e depois fazer o protocolo e voltar aqui, depois ir ali, e depois vir aqui, depois retornar por lá e depois...
   Então, fui preencher o formulário, e mais uma surpresa!Ao consultar os dados do meu titulo de eleitor, na internet, deparei-me com uma frasezinha em vermelho escrito: "Situação do Título: CANCELADO"!
   E neste momento eu, "já em alfa", fui ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e liguei para aquela pessoa que a gente sempre pensa quando está em apuros! Mãããããããeeeeee!
   Do TSE consegui tirar a certidão, pois estava em dia com minhas obrigações eleitorais e voltei na Policia Federal para fazer o bendito cadastro. Nesse meio tempo, mais gastos com taxis que apesar de percorrerem os mesmos trechos cobravam sempre diferentes valores, enfim...
   Fiz o cadastro, paguei a taxa, tirei a foto e depois:
  - A senhora pode vir tirar seu passaporte a partir das 14 h.
  -Não pode ser agora, ou antes?
   -Não senhora.
   Isso era aproximadamente 11h35min da manhã, assim segui para o hotel para retirar minha bagagem para não ter que pagar uma nova diária. Chegando ao hotel contei mais uma vez minha "novela" dessa vez para a recepcionista que sensibilizada, permitiu que eu ficasse no quarto com minhas bagagens até as 13h30min, assim pude tomar mais um "banhozinho" quente e tirar um cochilo de meia hora.
   Saindo do hotel, peguei um taxi e contei mais uma vez minha "saga"... Bem, em direção a Policia Federal já com minhas bagagens fui buscar o bendito passaporte e mais uma vez, bagagens no táxi e o medo de que o taxista “se mandasse” com elas, mas, “fui na fé”...
   Ao retirar o passaporte o cidadão “nada simpático” que me atendeu, me olhou, olhou meu passaporte e disse:
   -Aguarde um momento que preciso verificar uma coisa! E dessa vez, nem usou a palavrinha... Senhora! O que me deixou sinceramente mais apreensiva.
   Ao voltar ele disse: - Olha! O seu documento está errado! No documento seu sobrenome está escrito com "s", contudo, você assina com "z".
   Pior que era verdade, o meu documento de identidade, bem como a carteira de motorista estavam com a grafia diferente da minha assinatura, por conta daquele "errinho básico de digitação" que é recorrente no Brasil. Claro que a responsabilidade de ter alterado e corrigido a documentação era minha, mas como era já era “costume” que meu nome: Déborah Coimbra Nuñez fosse escrito com "s", sem "h" entre outras "cositas más" e que, contudo, nunca havia me trazido problemas...
   Eu realmente não imaginei que os teria, por que... No Brasil a gente "sempre dá um jeitinho", mas quando se trata de um país estrangeiro, não tem essa de jeitinho para brasileiro.
   Minha resposta: - Olha, pode fazer do jeito que está no documento, realmente há um erro de digitação, mas eu não posso assinar meu nome errado não é¿
   O senhor "muito simpático" disse: -Isso vai lhe trazer problemas, você pode chegar lá e será deportada! Vou fazer do jeito que está no documento e te aconselho que assim que tu voltares para o Brasil arrume sua documentação e ande com ela em dia!
   Envergonhada e apreensiva, eu não disse nada. Dividia minha atenção às palavras do atendente com a preocupação com o taxista lá fora.
   Passaporte em mãos um quase alívio, pois as palavras daquele "simpático senhor”:- Você vai ser deportada! Ferviam-me a mente.
   Saí com meu passaporte em mãos e o taxista estava lá, me esperando na porta e pensei: - Agora sim, tudo começou a dar certo! Vamos embora!
   Cheguei ao aeroporto eram quase as 16h, mas, só poderia fazer o check-in às 18:30, assim, fui lá com minhas bagagens procurar um lugar para almoçar. Almocei e fiquei "zamzando pelo aeroporto", comprei umas revistas, li, tentei acessar a internet, andei mais um pouquinho, fiz o check-in, procurei um lugar pra comer de novo, comi, andei mais um pouco e descobri que no aeroporto tinha cinema pensei ...Que maravilha!
   Em resumo... Depois ir ao cinema, ainda faltavam duas horas e trinta para o meu vôo...
   Às 00h00min estava finalmente no avião!Vôo com aproximadamente 30 minutos de turbulência, previamente anunciada pelo piloto o que apesar de ter ocasionado a “suspensão do serviço de bordo” (sem devolução de taxas é claro), não me tirou o sono! Quando abri os olhos já estávamos aterrissando em Florianópolis.
   E lá... Duas horas e meia de espera, pensei... “Que bom que o avião não caiu, agora só falta mais um vôo e depois passar pela alfândega, estou quase! Que Deus me ajude e vamos embora!
   -Senhores passageiros, estamos sobrevoando a cidade de Buenos Aires, preparem-se para a aterrissagem! E eu pensei... “Ai meu Deus, que ‘Buenos’...Urrrúúú”!
   No desembarque, uma fila “enooooooooooorme”, tínhamos que entregar um "papelzinho" preenchido com alguns dados como: nome, documento, endereço em “BsAs”, motivo da viagem ... Mas, como eu "apaguei" durante o vôo, não havia pegado com o comissário de bordo o bendito papelzinho, assim, eu que era uma das primeiras da fila, tive que ir atrás do formulário e retornar para o final da fila.
   Nesse momento, me lembrei do "Ton Hanks" no filme "O Terminal", mas para mim tudo correu mais depressa e em seguida mais um taxi, porém dessa vez ... "Tuve que hablar en español, eso lo hice sin muchos problemas porque yo compreendia todo que el chofer hablava ,pero ello, ello sí de pronto me dijo... - No és de acá no? Así seguimos hablando por más cuarenta minutos en el camino de mi casa"...
   Ele ia me falando muitas coisas sobre Buenos Aires e sobre as diferenças lingüísticas e eu, eu mais uma vez, contei a historia da minha viagem, mas dessa vez, "hablando en español ( o quizás portuñol, que sé yo)"!
   Por $ 148,00 pesos, llegué! Y lo más...Y lo más yo les contaré ( a vos) en otra oportunidad pues ahora, ahora estoy cansada, pues al escribir eso relato revivi toda mi trajetoria que por suposto me dejó muy cansada, pero también muy feliz, pues estoy acá hacen diez días y ya tengo muchas otras historias muy más interesantes y bien aventuradas que esta que terminé de contar a “vos”! A lo más... hasta pronto!




domingo, 2 de outubro de 2011

O CONHECIMENTO HISTÓRICO ATRAVÉS DO PATRIMÔNIO CULTURAL: práticas educacionais comparadas entre o Brasil e a Argentina.


Déborah Coimbra Nuñez

RESUMO: O "Patrimônio Cultural" e os bens que o constituem são construções históricas que se sustentam através dos processos de memorização, adaptação, construção e reconstrução do conhecimento. Contudo, para se entender o patrimônio é necessário antes apropriarmos de códigos que nos possibilitem fazer diferentes leituras sobre esses símbolos os quais eles contemplam. Mesmo considerando as singularidades culturais entre o Brasil e a Argentina, sem dúvida a crença de que a base do conhecimento está na educação os aproxima e nos leva a refletir sobre as formas de apropriação desses bens culturais através do ensino, instrumento essencial para a compreensão do patrimônio e para o fortalecimento do sentimento de identidade.

RESUMEN
El "Patrimonio Cultural" y los bienes que constituyen el acervo son construcciones históricas que sostienen a través de procesos de memorización, la adaptación, la construcción y la reconstrucción de los conocimientos. Sin embargo comprender el patrimonio es necesario antes que se hagan cargo de códigos que nos permiten hacer diferentes lecturas sobre estos símbolos que el contemplan. Incluso considerando las singularidades culturales entre Brasil y Argentina, sin duda la creencia de que la base de conocimientos es en la educación de los aproxima y nos lleva a reflexionar sobre formas de propiedad de los bienes culturales a través de la educación, una herramienta esencial para comprender el patrimonio y para el fortalecimiento del sentido de identidad.
Publicação SEUR 2010
(para ler o artigo na íntegra envie um e-mail para: deborahcnunez@gmail.com )







Eu sei lá...(*)

   Tudo é considerado preconceito, tudo precisa ser "resgatado", pessoas são "recicladas", quem chega por último "fura a fila", alguns ainda pedem licença, mas, te empurram antes mesmo que você tenha tempo de se deslocar,temos que comer rápido, dormir rápido, escolher rápido, sair rápido,"trepar rápido", porque sempre tem alguém esperando ou alguma coisa pra fazer...
   As maquiagens são cada vez melhores para pintar uma "cara saudável" , os discursos parecem os mesmos. “Quase” todo mundo tem carro e o deslocamento cada vez mais devagar, os pacotes de chips continuam diminuindo o conteúdo, parece pacote de vento!
   Todo mundo parece cansado e os remédios não fazem efeito. Os cortes de cabelo atendem a tendência da moda... Repicados pra camuflar a quebra das químicas usadas na indústria da “boa aparência” a qual temos que nos submeter para sobreviver a onda contemporânea onde se pode ser tudo, menos feio! É cada vez mais fácil comprar um diploma e cada vez mais raro um diagnóstico correto.
   Consulta médica é sinônimo de pesquisa, trabalho de campo, pelo menos três especialistas para acertar uma receita para tirar manchas de espinha, ainda sim é necessário uma consulta na internet ,outra consulta com o farmacêutico só pra garantir que não te receitaram vaselina.
   Muitos são incapazes de sorrir espontaneamente, não conseguem sentir felicidade e se preocupam com o "ânus" alheio.
    Como o uso ou o não uso deste orifício anal de uma pessoa com uma outra pessoa pode interferir na vida de um outro OUTRO ?É patético!
   Os professores continuam sendo explorados e o discurso ainda é o mesmo, "educação continuada" a ... !
   O interessante é que ainda assim,apesar de tudo, é possível dizer que é existem coisas belas em meio a esse turbilhão que basicamente pode-se definir como FALTA, muita FALTA DE RESPEITO falta de EDUCAÇÃO, no mais, COM LICENÇA... POR FAVOR, E OBRIGADA!


Déborah Coimbra Nuñez

SAUDADES DOS MEUS AMORES (*)

Nem sempre é pela letra da música,mas pela melodia...Nem sempre pelas gotas da chuva ,mas pelo cheirinho que sinto depois que ela passa, nem sempre são pelos filmes, mas pelas sensações que eles me fazem sentir, nem sempre é pela comida,mas pelo prazer de poder experimentar outros sabores!!! O fato é que...Mesmo que eu não possa estar “fisicamente” presente na vida de vocês, meus pensamentos são constantes, são felizes, saudosos e intensos! AMO VOCÊS, todos os dias,a cada detalhe das coisas. Saudades ENORMES e meus eternos votos de felicidades.Um grande beijo no coração, no pulmão,nos rins...Cuidem-se e aproveitem cada presença...A gente nunca sabe mesmo por quanto tempo poderemos desfrutar do simples prazer de estar perto.
(Para: Brunna,Jhade,Yaras",Carla,Selma,Bia,Heitor..."meus amores, minha família"...)


Déborah Coimbra Nuñez

sábado, 1 de outubro de 2011

DESENCAIXE (*)

Ah meu bem, ah meu bem...Não se preocupe com isso porque o problema nao é seu e tampouco é meu...É que na verdade não há problemas , nos aventuramos, mas, não dançamos a mesma música, nem conseguimos conversar, isso acontece.
As vezes, o jogo dá "velha" e nem por isso ele deixa de existir e nem por isso deixamos de jogar.
A verdade é que esse sapato me aberta, essas calças ficam largas e que nem sempre é preciso conquistar.
Então por isso meu bem não se preocupe, não precisamos ter medo,nem vergonha e nem precisamos tentar, então...Tenha bons sonhos ou "caia na noite" porque hoje, hoje eu estou mesmo a fim de ficar descalça ,de tomar uma garrafa de vinho e relaxar.


Déborah Coimbra Nuñez